Em meio ao caos que precede e permeia todo fim de ciclo histórico, de que é cenário hoje a política nacional, uma placa teutônica se desloca longe dos olhos da maioria, mantendo distante o que parece o fim do mais longevo feudo patrimonialista brasileiro – o clã Sarney no Maranhão, não por acaso, onde se registram os piores índices de vida do País há décadas.
Os ventos de mudança que impõem a transformação dos costumes políticos decadentes, herdados do colonialismo português, parecem ter alcançado a ilha de resistência mais notória desse processo, segundo as pesquisas à sucessão da governadora Roseana Sarney.
Pela primeira vez, a oposição larga na frente na disputa eleitoral no Estado – e com uma vantagem até recentemente impensável de 45% sobre o segundo colocado. O presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), lidera a corrida em todos os cenários, sendo o mais expressivo o que o coloca com 60% da preferência contra 15% de Luis Fernando (PMDB), apoiado pelo clã Sarney (continue lendo...).