A entrevista de Flávio Dino (pré-candidato a governador pelo PCdoB) ao jornal O Imparcial trouxe aspectos importantes no debate programático para o Maranhão. Questionado sobre as propostas para diversas áreas do governo estadual, Dino falou sobre saneamento básico, educação, saúde e segurança pública.
Sobre cada uma das áreas, Flávio Dino falou sobre aspectos que podem gerar desenvolvimento para o Maranhão. Como é o caso do saneamento básico. Na entrevista, Dino afirmou que esta é uma prioridade para o estado.
Hoje, metade dos maranhenses não tem água e nem banheiro em casa. Por fim a este cenário é uma das prioridades apresentadas por Flávio Dino, que vem defendendo como proposta a universalização do abastecimento de água no Maranhão por meio da correta aplicação de recursos públicos.
“Essa situação é inadmissível em um estado rico como o nosso. Há uma direta relação entre problemas como esses e os constantes casos de desvio do dinheiro público no Maranhão”, afirmou ao jornal impresso.
Educação
“Na educação, é necessário investir em ensino profissional e na ampliação das universidades. O Maranhão é muito grande, precisamos fortalecer a Uema e ter universidades regionalizadas. Sem ciência e tecnologia é impossível desenvolver o Maranhão.”
Saúde
“Sobre Saúde Pública, vamos acabar com a terrível corrupção que se instalou no setor, abrir os hospitais que hoje estão fechados ou abandonados e investir na carreira dos profissionais de saúde. Precisamos de mais médicos, vamos formá-los aqui no Maranhão e eles terão uma carreira de estado, similar a dos juízes. Os agentes comunitários de saúde terão mais direitos e missões.”
Segurança Pública
“Quanto à Segurança, vamos buscar novas formas de organização das forças de segurança, principalmente na integração entre os sistemas de inteligência e informação das polícias, do Ministério Público e do Judiciário. Além disso, vamos contratar mais policiais e reconhecer os seus direitos. Não entendo porque, em uma hora difícil como essa, o governo do Estado resolveu brigar com o Conselho Nacional de Justiça e com os juízes. Isso não pode dar certo”.