Acuado entre as pressões dos caminhoneiros e o pacto com o rentismo, personalizado no ministro-banqueiro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro se vê obrigado a contorcionismos retóricos para, como habitualmente, transferir a responsabilidade pela disparada dos preços dos combustíveis neste início de 2021.
Pela sexta vez neste ano, a Petrobras aumentou o preço do diesel, e pela quinta vez o da gasolina. Desde a última sexta (19), com o novo reajuste nas refinarias em torno de 15%, o diesel ficou em R$ 2,58 o litro (aumento de R$0,34). A gasolina chegou a R$ 2,48, o litro, com o reajuste em torno de 10% (aumento de R$ 0,23).
O acumulado nesses 50 dias já é de 34,4% para a gasolina e 27,7% para o diesel.