Na manhã desta terça-feira (22), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o retorno do técnico Dunga ao comando da Seleção Brasileira. O anuncio foi feito pelo presidente da entidade, José Maria Marin, pelo vice, Marco Polo Del Nero, e pelo coordenador-geral, Gilmar Rinaldi. O treinador terá a missão de substituir Luiz Felipe Scolari, que deixou o cargo depois do quarto lugar na Copa do Mundo deste ano.
No retorno ao time da CBF, Dunga trabalhará com o amigo e ex-companheiro de Inter e Seleção Brasileira Gilmar Rinaldi, novo coordenador-geral de seleções. A relação começou na década de 1980, quando disputaram a Olimpíada de Los Angeles em 1984 e ainda defenderam o Internacional.
Na primeira passagem pela Seleção como treinador, de 2006 a 2010, Dunga dirigiu a equipe em 60 partidas. Foram 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas – aproveitamento de 76,6%. Neste período, ele conquistou a Copa das Confederações de 2009 e a Copa América de 2007.
Dunga foi demitido após a eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa da África do Sul, em 2010. Na ocasião, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Holanda (2 a 1), nas quartas de final do Mundial.
Depois de deixar o time da CBF, Dunga comandou o Internacional em 53 partidas (26 vitórias, 18 empates e 9 derrotas, aproveitamento de quase 60%) entre janeiro e outubro de 2013, quando foi demitido após derrota para o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. No Colorado, ganhou um título gaúcho.
Antes de acertar o seu retorno ao Brasil, Dunga havia deixado tudo fechado para comandar um projeto com à Seleção da Venezuela. No entanto, nos últimos dias, com o convite da CBF, não embarcou para Caracas, onde era esperado.