Como previu a ex-presidente Dilma Rousseff, ao ser deposta na "assembleia de bandidos presidida por um bandido", não iria sobrar "pedra sobre pedra".
Um ano depois do golpe, alguns de seus principais protagonistas, terminaram na cadeia. Eduardo Cunha, que acolheu o impeachment sem crime de responsabilidade, está condenado a mais de 15 anos de prisão. Henrique Eduardo Alves veio em seguida. Geddel Vieira Lima, que articulou votos na conspiração de Michel Temer, foi preso nesta segunda. E Rodrigo Rocha Loures, que substituiu Geddel como operador de Temer, só saiu da prisão porque o ministro Edson Fachin reviu sua posição.
De todos os grandes articuladores do golpe, quem conseguiu escapar da prisão foi o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que, no entanto, teve o dissabor de assistir sua irmã Andrea ser presa.
O que falta, agora, é o Brasil ter vergonha na cara para cobrar do Supremo Tribunal Federal a anulação do golpe – o capítulo mais vergonhoso da história nacional.