A vida do jovem Weslley Batista, de apenas 16 anos, natural de Presidente Dutra/MA, mudou muito rápido. Menos de um mês após assinar seu primeiro contrato de formação com o Santos, o meia-atacante, agora conhecido como Patati, firmou nesta semana vínculo profissional com o Peixe.
Não bastasse a mudança de "status", Patati agora tem multa milionária. O novo contrato do garoto com o Santos tem três anos de validade, e qualquer clube de fora do Brasil que quiser tirar o meia-atacante da Vila Belmiro terá de pagar 100 milhões de euros (R$ 455 milhões, de acordo com a cotação desta sexta-feira).
Enquanto morava com os pais, na cidade de apenas 47 mil habitantes no interior do Maranhão, Patati ainda era Weslley, mas já precisava superar dificuldades. Sem condições de comprar chuteiras para jogar futebol, o garoto pegava pares muito maiores, como de um palhaço, emprestados de atletas mais velhos. Por isso, ganhou o apelido, inspirado no Patati, dupla do Patatá.
Depois de treinos, avaliações e de ser aprovado, o garoto se destacou pela equipe sub-17, num jogo-treino contra o Atlético Roraimense, no CT Rei Pelé, e foi chamado para negociar contrato profissional e disputar a Copa Santiago, no Rio Grande do Sul, a partir da próxima segunda-feira.