Com apenas três meses de gestão, a prefeita de Altamira do Maranhão ( 340 Km de São Luís), Ileilda do Queijo, tem revelado o despreparo para conduzir o município. É que muitas de suas ações se voltaram contra a população: sua primeira ação foi reajustar a taxa de iluminação pública em 14%, em plena pandemia, o que tornou mais cara a já alta conta de luz.
Porém, Ileilda não parou por aí. Funcionários da prefeitura que recebiam um salário mínimo, agora recebem apenas 700,00 reais - com um corte de 250 a 300 reais nos seus vencimentos, tudo isso sem nenhuma explicação ou qualquer fundamento legal, já que para esse nível salarial o desconto deveria ser de 90,00 reais (conforme a tabela do INSS, que prevê 9% e não 30%, como a prefeitura está descontando).
Além disso, a situação é caótica na Saúde, principalmente. Com oito secretários da sua família, Ileilda teria usado a Secretária de saúde, Cristiane do Queijo, prima da prefeita e irmã do vice-prefeito Lola do Queijo, para vacinar primeiro toda a família, enquanto as pessoas que precisam não são vacinadas.
No entanto, pra quem pensa que a aloprada prefeita parou por aí, está enganado: ela agora encampa dois novos projetos. Só que, ao invés de fazer um curso de gestão pública para aprender a administrar, Ileilda (conhecida como Fia Véa), agora resolveu contratar dois atiradores de elite para lhe darem aulas de tiro. Além disso, todos sabem na cidade que seu mais novo projeto pessoal é montar uma funerária, pois com tantas mortes por COVID-19 donos de funerária têm ganhado muito dinheiro.
Seria cômico, se não fosse trágico! E é irônico também: será que ela quer matar o corona é na bala? Será que quem reclamar da prefeita cangaço (como passou a ser chamada na cidade) pode levar um tiro no seco da testa? Qual será o preço de cada caixão vendido para a prefeitura?
Isso o tempo dirá. Perguntas à parte, o que se vê mesmo é algo “Sinistro, Muito Sinistro”, como dizia um saudoso narrador de futebol. O fato é que, em Altamira, a prefeita oferece um pacote completo: a pessoa morre de fome; morre desempregado (esperando ser chamado pra trabalhar); morre de raiva pelo corte no salário; morre de corona e, agora pode até morrer de bala. Mas ainda resta um “consolo”: a prefeita já está montando uma funerária.
E, quando alguém perguntar quem vai pagar o caixão, rápida - como uma bala- a resposta da prefeita estará na ponta da língua: - Calma, seja qual for o preço, a prefeitura paga.