Pressionada pelos manifestantes que foram às ruas, pela imprensa e pela opinião pública, a governadora Roseana Sarney decidiu extinguir o Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo (Congep), apelidado de “Conselhão da Corrupção.
Ela foi obrigada a reconhecer a imoralidade do benefício após a imensa repercussão da denúncia do “bolsa-eleição”, que beneficiava inclusive os seus parentes.
Em nota distribuída pela Secom, Roseana Sarney alegou que “a medida vai ao encontro das reivindicações da sociedade e de uma nova realidade que o Brasil experimenta”.
Conforme a denúncia de parlamentares da oposição, 206 conselheiros, quase todos ex-prefeito e parentes de prefeitos aliados, receberiam mensalmente do governo do estado a importância de R$ 5.850,00 para participarem de uma reunião mensal.
Entre os conselheiros de Roseana existia até gente nomeada sem sequer ser consultada, a exemplo do que ocorreu com Rosângela Curado, ex-candidata a prefeita de Imperatriz.