Quem pensou que, após a caravana, Roseana Sarney fosse voltar a se movimentar mais nos bastidores da política se enganou. A menos de sete meses para as eleições, o fracasso dos seus atos pelo interior parecem ter combalido, ainda mais, a já malfadada candidatura da filha de José Sarney ao governo do Maranhão.
Depois de passar 10 dias visitando mais de 30 municípios do estado em reuniões sem apoio popular e com públicos vergonhosos para quem já governou o estado por 14 anos, Roseana Sarney sentou, novamente, no sofá da sua casa à espera de um milagre. Neste meio tempo, de quase duas semanas do fim da sua caravana, não se tem notícia de uma reunião sequer da ex-governadora com lideranças políticas.
Isolada até mesmo durante os seus atos, Roseana se vê em uma situação completamente adversa para as eleições de outubro. Além de ter como adversário um governador que está com índices de popularidade elevados, ela ainda vê um concorrente com ampla coalizão partidária. A filha de José Sarney sabe que essa combinação é praticamente invencível.
Sozinha e desestimulada, Roseana se isola cada vez mais e transparece que a derrota em outubro é inevitável.