A cidade de Altamira vive dias difíceis. Após o escândalo do fura-fila da vacina e do uso de testes escondidos, feitos com todos os parentes da prefeita, a cidade tem amargado várias mortes, com uma segunda onda da doença, ao passo que as medidas sanitárias não são tomadas.
É que tudo na cidade é liberado: bares, comemorações e muita bebedeira na casa da prefeita, tudo comandado pelo Primeiro Damo (Tadeu Cutrim); mas, diante de toda essa Zorra, os professores estão pagando o pato. Vamos entender o que está acontecendo:
Para não contratar ninguém e cobrir despesas da campanha eleitoral, a prefeita Ileilda do Queijo autorizou o início do ano letivo somente em abril. Agora, sabendo que não cumpre os 200 dias letivos, mas nem de longe, ela exige que professores que estão com covid deem aula. Além disso, o Município não faz teste com os profissionais, a vacina anda num ritmo muito lento, as escolas não adotam as medidas sanitárias previstas pelas autoridades estaduais e nacionais, porém exige que professores suspeitos de covid tenham que ir trabalhar. Mas as loucuras da mulher não param por aí: nos bairros, são muitos os pais e mães suspeitos da doenças. Mesmo assim, as crianças vão à escola. Quando o professor leva atestado médico, a Secretária Núbia Lafayete diz que é ordem da prefeita só aceitar atestado médico de profissional cubano, que trabalha no município.
O Rosário de maldades das duas traz ainda desconto de R$ 70,00 por cada ausência do professor. “Estou achando que não vou receber quase nada de salário neste mês, pois o desconto é grande, e não posso trabalhar doente”- disse uma professora.
Um professor, que não quis revelar o nome, por temer perseguição, disse que prefere levar falta, mas não vai botar a vida das pessoas em risco.
Fomos informados ainda de que a diretora Jucileide Santos e outra do colégio Rosalino Lima têm sido cruéis com os professores. Tudo comandado por Nubia Lafayete (Secretária de Educação) e Ileilda do Queijo (prefeita).
Enquanto isso, seguem os casos de contaminação e de mortes, lamentavelmente. Três pessoas morreram em pouco mais de uma semana. O que é um número alto para uma cidade tão pequena.
Uma senhora chamada de Toinha, que tinha comorbidade, mas não aceitaram que ela tomasse vacina; um ex-Vereador (Antônio Gilberto Vilarindo) e um pedreiro, Cláudio do seu Zé Crente. Aliás, no dia em que ele faleceu, a festa na casa da prefeita foi grande: aglomeração, regada a churrasco e cerveja.
O que revolta a população são essas atitudes, o abandono da saúde e a intolerância da prefeita.