Um engenheiro, duas servidoras da prefeitura de Vitorino de Freire (MA), comandada por sua irmã, e ao menos duas empresas aparecem como destinatários de pagamentos solicitados pelo ministro Juscelino Filho (Comunicações) ao empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP.
Os pedidos e os nomes das pessoas e empresas indicadas por Juscelino Filho, à época deputado federal da União Brasil, foram encontrados em mensagens no celular de Eduardo DP no período de 2017 a 2020.
O empresário é suspeito de desvios em contratos milionários da estatal federal Codevasf e com quem, diz a Polícia Federal, o ministro tem uma “relação criminosa”. Ele é apontado como verdadeiro dono da empreiteira Construservice e de outras do setor de construção civil.
Assim como Eduardo DP, o ministro e sua irmã, a prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Rezende, são investigados na operação Odoacro, que apura um esquema de desvios em contratos custeados por emendas parlamentares destinadas por meio da Codevasf, estatal sob o domínio do centrão.