Uma mulher, identificada como Evanilde Nascimento Silva, de 39 anos, e seu filho morreram em consequência de suposta negligência médica no Hospital Municipal de Santa Luzia.
Segundo informações da família, Evanilde procurou a unidade de saúde municipal no dia 30 de outubro, sentindo fortes dores. A equipe médica, ao invés de realizar um atendimento mais detalhado, prescreveu medicamentos e a aconselhou a retornar para casa.
Poucos dias depois, Evanilde notou a ausência dos movimentos do bebê em sua barriga e, preocupada, fez um exame de ultrassom em uma clínica particular, visto que o hospital público não possuía os equipamentos necessários. O ultrassom revelou que o bebê estava morto há pelo menos dois dias.
Diante da situação desesperadora, o esposo de Evanilde implorou, no domingo (5), que fosse feita uma cesariana de urgência, temendo complicações graves. No entanto, sua solicitação foi ignorada pela equipe de enfermagem e pelo médico de plantão.
O médico teria optado por administrar medicamentos com o objetivo de ampliar a dilatação para realização de parto normal. Essa decisão acabou sendo fatal para Evanilde, que faleceu horas depois.
Após a morte de sua esposa e filho, Francisco Alves, marido de Evanilde, notou diversas lesões no bebê e na mãe. O bebê, que se chamaria Paulo Eduardo, apresentava ossos quebrados e hematomas na cabeça, enquanto Evanilde tinha lesões em várias partes do corpo.
Vídeos e fotos foram amplamente divulgados como uma tentativa de denunciar a suposta negligência da equipe da unidade de saúde municipal.
O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil. Toda a equipe de plantão deverá responder pela suposta negligência.