Júlio César e Carlos Alberto desapareceram em novembro do ano passado
Após mais de um ano do desaparecimento do cabo Júlio César da Luz Pereira e do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa, ambos policiais militares, ocorrido no dia 17 de novembro do ano passado, na cidade de Buriticupu, ainda ontem não tinham sido encontrados pela polícia e a investigação transcorre em segredo de justiça.
O caso começou a ser investigado pela delegacia de Polícia Civil de Buriticupu, mas por determinação da cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP), passou para o comando da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), sob a coordenação da delegada Nilmar da Gama.
Ainda segundo a polícia, no dia do desaparecimento, os dois militares foram vistos em veículo L 200 Triton de cor preta, que era do soldado Alberto, indo em direção ao município de Arame e estavam em companhia do tenente Josuel Alves de Aguiar e dos soldados, Tiago Viana Gonçalves e Gladstone de Sousa, que são considerados como os principais suspeitos desse crime.
Josuel Alves, Tiago Viana e Gladstone de Sousa
As vítimas teriam sido convidadas pelos suspeitos para irem buscar um caminhão e um trator. Os dois veículos foram denominados como “Bob Esponja” e “Jeriré”, para não despertar suspeita. Esses policiais também estariam envolvidos em uma apropriação indevida de uma caçamba, que posteriormente seria utilizada para o crime de extorsão.
A polícia também informou que um ex-morador dessa cidade, identificado como Aceval de Melo, o Dal, teria ciência dessa ação ilegal. Ele foi ouvido pela polícia e declarou que foi ao quartel de Buriticupu pedir informações sobre os militares desaparecidos, mas acabou sendo ameaçado pelos suspeitos.