Carlos Negão, prefeito de Miranda do Norte, acusado de esquema na saúde municipal, e Júnior Lourenço, deputado federal
O esquema montado na Prefeitura de Miranda do Norte com a compra de respiradores pulmonares pode ser a ponta do iceberg para a Polícia Federal chegar até o deputado federal Júnior Lourenço (PL).
Lourenço, que foi prefeito da cidade por dois mandatos, carrega consigo um histórico de Ações no Ministério Público Estadual, entre elas, uma denúncia criminal protocolada pela promotora de Justiça de Itapecuru-Mirim, Flávia Valéria Nava Silva, por indícios de fraude em licitações.
No âmbito do Ministério Público Federal também está em andamento procedimentos contra o parlamentar.
A investigações contra Lourenço podem não parar por aí. No início de agosto, a Polícia Federal desmontou um esquema fraudulento que foi articulado na Prefeitura de Miranda do Norte para simular a compra de respiradores e superfaturar a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Durante o processo investigatório foi descoberto que a empresa contratada para fornecer os equipamentos era de fachada e faturou nada menos do que R$ 180 mil.
O esquema teve a anuência do prefeito Carlos Eduardo Fonseca Belfort, o Negão, que foi motorista do deputado federal enquanto este esteve à frente do Executivo de Miranda.
Essa relação íntima de ambos pode ligar o parlamentar a uma rede obscura que deve ser descoberta durante as investigações das autoridades competentes.
Além disso, há ainda indícios que Lourenço atua na colocação de empresas em algumas cidades maranhenses, mas isso será revelado em outra matéria.
Do Blog do Neto Ferreira