Cerca de 600 estudantes do Uniceuma teriam contratado os serviços de adulteração de notas feita por um funcionário, de acordo com a polícia. Um inquérito foi aberto pela Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic), e os alunos supostamente envolvidos na fraude serão submetidos ao Conselho de Ética da instituição.
Até o momento nenhum estudante foi punido formalmente e nenhum funcionário afastado. Cerca de 20 estudantes foram interrogados pela polícia. Todos negaram envolvimento e disseram não ter conhecimento das adulterações. Três funcionários ligados ao sistema de informática também foram ouvidos, mas também negaram participação. Para o delegado Breno Galdino, a fraude pode ter rendido aos envolvidos pelo menos R$ 3 milhões, considerando a média de R$ 1 mil por nota adulterada pelo menos cinco vezes por aluno.
Os envolvidos podem responder por estelionato e o condutor da fraude por estelionato e formação de quadrilha. As denúncias foram feitas no início da semana passada, envolvendo um homem identificado apenas como "Guru", que seria o "chefe do esquema". Ainda de acordo com as denúncias, os valores pelo serviço variavam entre R$ 1.500 e R$ 1.700.